CRIAÇÃO DO SANTUÁRIO INTERIOR
Um modo eficaz de aumentar a consciencialização que tem dos seus guias espirituais é criar um santuário especial o interior da mente e da consciência onde se poderá dirigir para iniciar a comunhão com eles.
Use a sua imaginação na criação deste santuário.
Deve ser um local qúe possa visualizar e onde se sinta confortável e
protegido.
Pode ser um templo, um lugar da natureza, ou um castelo nas nuvens.
É um local de intersecção onde os domínios físico e espiritual podem
encontrar-se.
É um ponto o coração e na mente onde há um rareamento de véus entre os dois
mundos.
É um local onde aqueles que se encontrarm no mundo espiritual podem
encontrar-nos nos nossos próprios termos.
Quanto mais o desenvolver na sua mente, tanto mais forte será o seu
contacto espiritual através dele.
Este
santuário será seu.
Poderá criá-lo e alterá-lo à medida que o for construindo.
Inicialmente, poderá desejar usar os cenários seguintes, mas não se limite
a estes.
Eles servem apenas como orientação para o ajudar a desenvolver o seu
próprio santuário espiritual interior.
1. Comece o exercicio por se certificar de que não será perturbado.
Desligue o telefone, etc. Lave as mãos purificando-as, se possivel use um
vestuário branco e esteja descalço ou apenas com meias confortaveis.
2. Prepare a atmosfera queimando um pau de incenso.
3. Feche os olhos e relaxe. Faça um relaxamento prcgressivo ou qualquer
forma de respiração ritmada. Quando mais relaxados
estivermos, mais fácil será aceder ao subconsciente e estimulá-lo para a
revelação do contacto espiritual.
4. Visualize agora o seguinte cenário. Imagine-o. Torne real através do
poder criativo da mente:
À medida que relaxa, recolha todas as energias à sua volta, como se alguém
lhe colocasse um xaile sobre os ombros.
Você está relaxado e em paz. Há uma sensação de antecipação, pois está
prestes a ser apresentado a um dos seus ' guias espirituais.
Na escuridão da mente uma cena do Seu Santuario (local que escolheu) começa
a ganhar forma.
Há o som de passarinhos, e você começa a sentir o calor do sol sobre si.
Sente o suave odor a Primavera das flores e do feno acabado de ceifar. Uma
brisa leve acaricia-lhe o rosto.
Olhe à sua volta e veja que se encontra num pequeno jardim circular. A cor
das flores recorta-se fortemente contra os verdes da relva e das árvores. Em
volta do jardim, um bosque de carvalhos imponentes, cujos ramos se alarga como
se o protegessem a si.
Respire profundamente o ar doce. Está relaxado e em paz. Conhece este
lugar.
Sabe que este é o seu refúgio. É um lugar onde pode ir retemperar
forças e refrescar-se. É um lugar de vida e paz.
Repare que está sentado numa pedra. Esta parece te sido escavada na forma
de uma cadeira para si neste jardim.
Fá-lo sentir-se sólido e ligado à terra.
Quando olha à sua volta, reavivando as lembranças deste santuário, vê um
caminho que vem de uma montanha distante em direcção a este jardim. Este
caminho é ladeado de pedras de todas as cores e feitios.
No lado oposto do jardim, vê que este caminho continua. Ele sai do jardim
em direcção a um vale distante.
Compreende estar num centro, uma intersecção do tempo e do lugar.É um
santuário interior onde o real e o irreal se encontram.É um lugar de encontro
do finito e do infinito, do fisico e do espiritual. O conhecimento deste facto
é um acto libertador. Alivia-o do stress e da preocupação. Neste lugar há
apenas «ser».
Enquanto se encontra sentado na sua cadeira de pedra, vê no caminho em
direcção à montanha uma pequena luz dourada. Esta parece aproximar-se cada vez
mais de si.
Flutua suavemente sobre o caminho em direcção ao seu pequeno santuário.
Esta luz é ténue e suave e, no entanto, resplandece com um brilho como
nunca viu. Quando atinge o limite do seu santuário, pára; é uma luz cristalina
pulsante.
Você observa, à espera, mas ela não se mexe. Fica à entrada do seu
jardim.
No início isso intriga-o. Depois lembra-se. Este é o seu jardim. Nada pode
entrar nele sem a sua perrmissão. Você considera que este pensamento é
muito reconfortante.
Levanta-se devagar e dá um passo em frente. Baixa levemente a cabeça, reconhecendo
a luz e dando-lhe permissão para entrar. A luz avança e fica a pairar à
sua frente.
A luz treme. Suaves raios dourados emanam dela. A luz parece abrir-se, como
uma flor que desabrocha. A cada pétala desta luz que se abre, você vê que está
qualquer coisa ou alguém no seu interior. Então vê à sua
frente um ser maravilhoso! Veja-o. Imagine-o. Saiba que é real.
Ao olhar para este ser, preste atenção àquilo que observa. Há cores
específicas? Fragrâncias? Sente um toque ou ma picada em alguma parte do
corpo? Confie nas suas impressões.
Comece por conduzir uma conversa na sua mente com esse ser. Pergunte-lhe
o nome.
Qual é o objectivo dele? Porque se encontra junto de si? Como poderá vir a
reconhecê-lo mais conscientemente no futuro?
Não force as respostas. Deixe-as fluir naturalmente.Deixe que o ser
comunique consigo acerca dele mesmo, que lhe diga porque está a trabalhar
consigo e lhe transmita aquilo que vai ajudá-lo a realizar no futuro. Pergunte
ao seu guia qual a melhor forma de o chamar no futuro.
Não se preocupe por estar eventualmente a imaginar tudo e que tudo possa
ser produto da mente e não a realidade
Você não seria sequer capaz de imaginar tudo isso se não houvesse aí algo
de real.
Agora dê por finda a conversa.
Peça ao seu guia qual que coisa que você possa utilizar para verificar a
sua existência.
Há alguma coisa na sua vida de que precisa de ter consciência? Há alguma
coisa importante que precise de saber? Peça-lhe um toque, uma picada, ou uma
sensação física qualquer numa altura específica ao longo dos próximos dois
dias. Faça um pedido razoável, que possa ser facilmente cumprido e
confirmado.
Agradeça agora ao seu guia pela oportunidade que lhe deu de o conhecer
e trabalhar consigo. Quando a luz dourada recomeçar a envolver o seu guia,
deixe-o partir com os seus melhores pensamentos e afecto.
Enquanto ele se retira do seu jardim, voltando pelo caminho , você senta-se
novamente na sua rocha. Compreende que neste santuário interno pode trazer à
consciência todos os seus guias.
Este é um pensamento reconfortante, e sente-se excitado com a oportunidade
de expandir os seus horizontes.
Respire profundamente, relaxando e reavivando a convesa na sua mente. À
medida que o faz, o jardim começa a desaparecer. Revê-se a si próprio
sentado em sua casa, confortável e em paz, recordando tudo aquilo que
experimentou .
Abra os olhos lenta e suavemente, consciente talvez pela primeira vez de
que existe vida e energia em todas dimensões à sua volta.
5. Neste ponto é bom registar a sua experiência com seu guia. Anote tudo o
que viu, sentiu ou aprendeu.
Registe também quaisquer novas impressões que possa acerca deste guia
espiritual.
6. Concentre-se e ligue-se completamente ao seu corpo fisico. Como foi dito
anteriormente, isto consegue-se através uma refeição ligeira ou algum
género de actividade física.