Para perdoar o ser humano
tem de primeiro de se Entender a si mesmo e ao seu Espirito Eterno mas igualmente
Entender o mundo onde agora está apenas de Passagem.
Esse é o Caminho da Cruz,
da Iniciação, da Iluminação ou outro nome que se queira dar.
Um Sábio dizia que ‘o objectivo da educação é preparar os jovens para a experiência da
traição que encontrarão nas suas vidas’ .
Mas quem o faz nos tempos
de hoje ? Poucos, daí os traumas e a
falta de Equilibrio e logo da capacidade de ‘’Entender’’ e assim perdoar.
No primeiro instante em
que vemos o mal da injustiça- violencia ser deliberadamente orientado para nós,
sentimo-nos chocados e tristes.
“Zangados e tristes”, como ficou Caim quando
se sentiu mal tratado por Deus.
Deus disse-lhe para esperar e
processar esses sentimentos.
De outro modo, a besta da violência (os nossos demónios interiorres) emergiriam das sombras e tomariam conta dele. Assim acontece com cada ser humano , pois a
besta é visceral e está profundamente
impregnada na psique do ser humano.
Ficamos zangados, em
primeiro lugar, porque qualquer acto de injustiça é um ataque ao equilíbrio
delicado do universo.
A nossa tendência em
sermos dominados
pela besta reside profundamente
na nossa memória celular, desde ainda antes da formação da nossa personalidade.
Temos de a conhecer antes
( ‘’Conhece-te a ti próprio e conhecerás Deus’’ ) para podermos estar preparados para ela.
Assim como acontece com
muitos vírus, ela está adormecida nos
seres humanos e não pode ser erradicada.
Conhecer a ‘nossa besta’ permite-nos, não
aceitar as guerras e injustiças do mundo como ‘normais’, mas a ter o
Equilibrio-Discernimento para ‘converter
’ esse ‘mal - esse desiquilibrio do mundo imperfeito’ em algo de ‘’Entendível’’ no plano da
Eternidade e aí começar o processo do perdão-da compaixão que nos liberta para
a Liberdade da Luz e da prisão das trevas da besta do mundo.
Do mesmo modo, na vida
quotidiana, quando alguém nos atraiçoa ou trai a nossa confiança temos de nos
lembrar das coisas boas que fez no passado. Estamos, então, a lidar com um ser
humano frágil e não confiável e não com uma figura satânica de um jogo de vídeo
qualquer que podemos fazer explodir no ecrã.
A guerra espalha
injustiça como uma pandemia no seu auge. Somos todos poluídos por ela.
Quando o equilíbrio do universo foi perturbado com um acto de injustiça, essa injustiça obscurece a nossa visão moral.
Mas o processo do perdão acima descrito liberta
Discernimento, Sabedoria e Compaixão, os quais só eles podem restaurar a
clareza da Caridade.
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