Natal,
tempo de
gravidez e parto
Quem
és tu que
engravidas e dás à Luz?
Misterios da Criação
Misterios da Criação
Quem
és tu? Como o
mereceste?
Como nascerá de ti Aquele que te criou?
Como nascerá de ti Aquele que te criou?
A natividade no nosso mundo
material é infinitamente
misteriosa – e, por isso, perde-se facilmente no espalhafato
natalício.
Somos acordados pelo desejo, pela
dor de não termos aquilo
que desejamos e que nem sequer conseguimos nomear
devidamente.
Mas o Homo Sapiens é naturalmente descontente e tem sempre fome de mais.
As nossas satisfações são maravilhosas, mas não duram muito.
Mas o Homo Sapiens é naturalmente descontente e tem sempre fome de mais.
As nossas satisfações são maravilhosas, mas não duram muito.
Satisfazer um desejo em breve nos
mostra que não concluímos
o sentido de incompletude que possui o nosso eu sempre
mutável.
Antes da rebentação duma onda de sucesso atingir a praia, já outra se está a formar por trás dela.
Somos criaturas de desejo.
Antes da rebentação duma onda de sucesso atingir a praia, já outra se está a formar por trás dela.
Somos criaturas de desejo.
Por isso, instintiva e fatalmente,
interpretamos cada
momento como doloroso ou agradável.
A Humanidade tem estado à espera, desde que foi despertada pela primeira vez pela sua escravidão face ao desejo.
No Natal a Sabedoria de Deus vem numa embalagem humana.
Ele vem como criança.
Temos que tomar conta d’Ele. Debruçar-nos sobre Ele.
A Humanidade tem estado à espera, desde que foi despertada pela primeira vez pela sua escravidão face ao desejo.
No Natal a Sabedoria de Deus vem numa embalagem humana.
Ele vem como criança.
Temos que tomar conta d’Ele. Debruçar-nos sobre Ele.
Cuidar
d’Ele, mudar-Lhe as fraldas, confortá-Lo quando chora.
Temos estado à espera que Deus nos surja no meio dos nossos desejos projectados sobre os nossos deuses autocriados.
Temos estado à espera que Deus nos surja no meio dos nossos desejos projectados sobre os nossos deuses autocriados.
Deus apanha-nos de surpresa.
Ele chega não como um Pai tirano mas como um bebé indefeso que temos que aconchegar e proteger, de modo a que possa sobreviver e crescer.
Ele chega não como um Pai tirano mas como um bebé indefeso que temos que aconchegar e proteger, de modo a que possa sobreviver e crescer.
Cuidamos de Deus como pais.
E os desejos materiais passam a maravilhas Divinas, num processo de crescimento com a paciência, e a arte contemplativa da espera.
Perdemos esta arte de sabedoria
prática no mundo moderno,
mas a meditação espiritual restaura-a.
Uma época do ano em que devemos Elevar o Espirito para o Essencial, poupando-nos ao tédio do seu grosseiro consumismo.
Somos criaturas de desejo.
Uma época do ano em que devemos Elevar o Espirito para o Essencial, poupando-nos ao tédio do seu grosseiro consumismo.
Somos criaturas de desejo.
Por isso, repetimos o ciclo de dor
e de prazer, até
compreendermos que somos também desejados.
Aquilo que verdadeiramente desejamos, o Amor que nos criou , já apontou para nós, é por isso que O desejamos.
É isso que desejamos porque Deus nos deseja.
Aquilo que verdadeiramente desejamos, o Amor que nos criou , já apontou para nós, é por isso que O desejamos.
É isso que desejamos porque Deus nos deseja.
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