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quarta-feira, 11 de maio de 2016

O Pastor e a ovelha - Quem precisa de quem ?


 O Pastor e a ovelha - Quem precisa de quem ?

Procuraste-me quando não Te procurava, como se não fosse eu quem pode perder o Céu mas Tu que me poderias perder a mim.

Deus, Nosso Senhor, ama o homem justo e que observa fielmente a Sua Santa Lei; mas, Ele ama também aqueles que se arrependem e se convertem, mesmo se passaram muitos anos longe d'Ele: "No homem que erra, é preciso repreender unicamente o erro. O homem como tal, devemos sempre amá-lo. A condenação nunca deve ser vingativa e cruel, porém temperada pelo sentido da justiça. Se assim não se agisse, a condenação seria mais nociva para o errante do que a sua própria culpa"
Santo Agostinho

O Senhor apenas despreza "... o homem que não se mexe, que se mantém imóvel; aquele que recua em vez de avançar; aquele que caminha sempre fora da estrada" 
Santo Agostinho.


Tinha-se perdido uma só ovelha. 
Vós encontraste-a e levaste-a aos ombros feliz.

O Pastor, ao encontrar a pobre ovelha que se perdera por sua culpa, não lhe bate com o cajado, não a castiga para obrigá-la a caminhar diante de si, mas toma-a sobre os ombros da sua santa Humanidade"


Seria necessário ao pastor aquela ovelha, ou antes, não seria necessário o pastor à ovelha? 
 
"Reconduzirei a desgarrada, procurarei a perdida. Quer queiras quer não, assim farei. E se, em minha busca, os espinhos dos bosques me rasgarem, eu me obrigarei a ir por todos os atalhos difíceis; baterei todos os cercados; enquanto me der forças o Senhor que me ameaça, percorrerei tudo sem descanso. Reconduzirei a desgarrada, procurarei a perdida. Se não me queres atrás de ti, não te desgarres, não te percas" 
Santo Agostinho, Do Sermão sobre os Pastores

Eu habito em Vós para ser conteúdo, Vós habitais em mim para me conter.
Eu nada Vos dou, quando a Vós recorro, nem sequer sou dono de mim mesmo... 
Santo Agostinho

Confesso, e não o nego, que Vós me amaste antes que sequer existisse e que me amais inefavelmente, como um louco apaixonado pela criatura.
Dialogo de Santa Catarina de Sena

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