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sábado, 24 de janeiro de 2015

Cura das doenças da Alma e do Espirito


A Cura das doenças fisicas, astrais e espirituais

Segundo os ensinamentos de nossos Mestres do Passado há, basicamente, três espécies de origens para as doenças: as de origem física, astral, e as espirituais.

Esta classificação esta baseada na idéia de que cada um dos nossos atos, independente de sua natureza e motivação, acarreta uma imediata conseqüência no mesmo plano em que este ato foi realizado.

As doenças físicas são fruto de nossa ignorância e desrespeito aos nossos limites biológicos, aos excessos de comida, bebida e paixões, ou seja, toda vez que o homem abusar de suas faculdades instintivas e de seu corpo físico, pagará um preço em forma de moléstia.
Sendo de origem física, estas doenças são tratadas por meios físicos, como, por exemplo, a alopatia, homeopatia e magnetismo.


As doenças astrais são refletidas em nosso corpo astral (cujo alcance e efeito é bem mais danoso do que o efeito no físico), e são originárias de nossas iras, ódios, culpas, paixões descontroladas, inveja, vingança, etc., podendo ainda ser o resultado de um “envultamento” e/ou auto-sugestão. 
As doenças provenientes do astral são bem mais complexas em seu tratamento, e os métodos recomendados para a cura são aqueles com capacidade para atingir o corpo psíquico ou astral, elevando as vibrações do enfermo, como por exemplo, a homeopatia, os procedimentos mágicos, o magnetismo e os florais.

As doenças espirituais, ou doenças do Espírito são as grandes desconhecidas de nossa mente cartesiana e de nossos médicos acadêmicos.
Constituem nosso Carma individual, cuja origem, geralmente, nada sabemos durante nossa vida física.

As doenças provenientes do plano espiritual, geralmente, são tidas como incuráveis ou crônicas.


Os métodos espirituais recomendados para estas doenças são a Prece e as Operações Teúrgicas, únicas com capacidade para mudar o Destino Cármico do doente, mas, neste caso, há necessidade da intervenção dos Iniciados e dos “Verdadeiros Homens de Deus”.

Podemos agora compreender as razões da ênfase dada na prática da Cura, em especial pela Oração e Teurgia, por algumas Tradições Iniciáticas ao longo dos tempos:

Enquanto para as curas com procedimentos físicos (alopatia, homeopatia, acupuntura, etc) basta o curador dominar bem sua técnica, para a cura por métodos vibracionais e espirituais (magnetismo, Orações, teurgia, etc) é preciso, juntamente com a técnica, ocorrer uma prévia e profunda transformação interior do terapeuta, para que suas preces e operações mágicas possam receber a assistência do Invisível e, efetivamente, serem os canais condutores da Graça Divina, única forma de redirecionar o carma individual do paciente.


Nesta senda o esforço de aliviar o próximo nos obriga a uma mudança radical na estrutura de nosso Ser, tanto na parte externa, a personalidade, quanto na interna, o Ser Real.

É o Ore e Labore em seu sentido pleno.

A dedicação a este tipo de cura é similar ao trabalho em um laboratório alquímico, onde a operação se realiza na mesma intensidade de nossos esforços de mudança e re-alinhamento interior, havendo uma simbiose dialética entre os resultados materiais e espirituais da operação executada.

Esta purificação de nosso Ser, pelo trabalho com a cura espiritual, tem como conseqüência direta a Maestria na Via da Caridade e do Sacrifício consciente pelo próximo.

Mas este caminho, pelo Serviço teurgico-terapêutico ao próximo, como todos os caminhos espirituais-Iniciáticos, não é isento de riscos, pois ao agir pela cura do próximo pode haver uma transferência das penas e dores dos doentes para nós, como ajuda para aliviar seu Carma e pagamento pela cura solicitada.


Neste caso, ou, entramos conscientemente na Via do Sacrifício Voluntário em benefício do nosso semelhante, ou nos revoltamos, e perdemos a oportunidade de dar um grande salto em nossa Evolução pessoal .

Mesmo na via da Prece, individual ou coletiva, também podemos atrair sérios problemas, de todo tipo e ordem, caso esqueçamos das Orações prometidas e os compromissos assumidos voluntariamente.

"É coisa grave prometer a alguém que se orará por ele. Fica-se ligado, é preciso fazê-lo, até tirando do próprio sono se for preciso”.

Quando nos engajamos na cura de alguém, estamos imediatamente ligados moralmente e animicamente ao doente, às testemunhas da promessa, tanto as visíveis quanto as invisíveis, incluindo nosso Anjo protetor e o da pessoa necessitada.

Deste modo é melhor MEDITAR BASTANTE antes de assumir qualquer tipo de compromisso com Grupos de Orações, práticas teurgicas ou mesmo com simples pedidos individuais de cura, pois, apesar da boa vontade, podemos simplesmente, aumentar, involuntariamente, nosso Carma pessoal.

Entretanto, fecundos frutos colherão os que tiverem Fé em nossos Mestres e Caridade em seu Ser para perseverar na Via da cura espiritual.

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