QUADRO DAS DISSOLUÇÕES DE ENERGIA NA MORTE
Segundo a Tradição Tibetana
As 4 Dissoluções elementais
Dissolução Sinal externo Sinal
interno
Terra na água corpo
perde força
como ver uma miragem
Água no fogo secura,
lingua seca e enrugada como fumaça
Fogo no ar temperatura do corpo
baixa como pirilampos a
piscar
Ar na mente longa expiração como a luz imóvel de
uma lamparina
As 4 Dissoluções do
‘vazio’
Nome Sinal interior
1º vazio, aparência flash de luz branca
1º vazio, aparência flash de luz branca
2º vazio, proximidade flash de
luz vermelha
3º vazio, realização total escuridão
3º vazio, realização total escuridão
4º vazio, Clara
Luz da morte Clara
Luz
Os sintomas da morte
Os sintomas principais da morte que devem ser vivenciados em vida para na hora da morte eles serem reconhecidos, enfrentados e aceites são:
1) A terra a desaparecer na água. Fisicamente é uma sensação de pressão.
4) O elemento de ar dissolve-se em elemento de espaço ou éter. A pessoa que está morrendo interiormente vê verde e exteriormente à sua volta, tudo anda num grande vendaval e ouvem-se grandes trovões.
5) O éter se dissolve na consciência, fenômenos tornam-se escuros e momentaneamente a consciência se perde, como num desmaio.
Os sintomas da morte
Os sintomas principais da morte que devem ser vivenciados em vida para na hora da morte eles serem reconhecidos, enfrentados e aceites são:
1) A terra a desaparecer na água. Fisicamente é uma sensação de pressão.
O elemento Terra, de cor amarela, dissolve o elemento água. A pessoa que está morrendo, simultaneamente, vê amarelo e se sente fraco e incapaz de suportar, como se tudo à sua volta estivesse se desmoronando.
2) A água a desaparecer no fogo. Sensação fisica de frio húmido como se estivessemos imersos em água, que gradualmente entra num calor fervente.
2) A água a desaparecer no fogo. Sensação fisica de frio húmido como se estivessemos imersos em água, que gradualmente entra num calor fervente.
O elemento de água dissolva o elemento fogo. Interiormente a pessoa a morrer vê branco e exteriormente, tudo à sua volta parace inundado em água. Neste ponto, a face e a garganta secam e surge uma grande sede.
3) O fogo
desaparecendo no ar. Como se o corpo explodisse em
pedaços, em átomos pelo universo. Completa dispersão da
individualidade e quebra da unidade corporal.
O elemento
do fogo dissolve-se no elemento ar. Interiormente a pessoa
a morrer vê vermelho
enquanto exteriormente tudo está em fogo. A pessoa sente
uma sensação de ardor como se o calor do corpo se
dissipasse.
4) O elemento de ar dissolve-se em elemento de espaço ou éter. A pessoa que está morrendo interiormente vê verde e exteriormente à sua volta, tudo anda num grande vendaval e ouvem-se grandes trovões.
5) O éter se dissolve na consciência, fenômenos tornam-se escuros e momentaneamente a consciência se perde, como num desmaio.
Estes sintomas são acompanhados por perda de controle no corpo, dos músculos, da audição, da visão, com a respiração a tornar-se convulsiva momentos antes da quebra de consciência, o chamado estertor da morte.
No momento da morte ocorrem
sinais externos e internos de dissoluções de energia.
Primeiro dissolve-se o elemento terra no elemento água.
Primeiro dissolve-se o elemento terra no elemento água.
O sinal externo é que se
perde a capacidade de mover os braços ou controlar o corpo
e há uma aparência de relaxamento total. Há uma sensação
como se o corpo se estivesse afundando na terra.
O sinal interno é uma visão tendo uma qualidade tipo miragem.
Em seguida, o elemento água dissolve-se no elemento fogo.
Em seguida, o elemento água dissolve-se no elemento fogo.
O sinal externo é a secura
da boca, do nariz e da língua.
O sinal interno é uma visão
como de uma fumaça.
Depois o elemento fogo
dissolve-se no elemento ar.
O sinal externo é que o
calor do corpo começa a baixar, a partir das extremidades
em direção ao coração.
O sinal interno é uma visão
como a de ver faíscas, ou de ver um aglomerado de
pirilampos.
Em seguida o elemento ar do
pensamento conceitual dissolve-se em mente.
Aqui dissolvem as energias
vitais que suportam o pensamento conceitual em
consciência.
O sinal externo é que uma
respiração longa é exalada, e o corpo parece incapaz de
inalar. Mesmo se consegue inalar, o faz muito
superficialmente.
O sinal interno é uma visão
de uma luz que se assemelha à luz de uma lamparina de
manteiga que não se mexe com o vento em movimento.
Depois ocorre o primeiro
vazio, conhecido simplesmente como "vazio".
Esta é a experiência da
visão conhecida como "aparência".
O sinal interno é de
brancura, como ver o luar em um céu sem nuvens.
A consciência de
"aparência" então se dissolve no segundo vazio, conhecido
como "muito vazio."
Esta é a experiência da
visão conhecida como "proximidade".
A visão interior é de uma
luz vermelha amarelada, como o de luz ao amanhecer.
Isto se dissolve para o
terceiro vazio, "o grande vazio," que está ligado á
experiência da visão conhecida como "próxima realização."
A visão interna é de total
escuridão, como o de um céu noturno permeado por trevas
espessas.
A pessoa tem uma sensação
de desmaio e perde a consciência.
Depois a pessoa emerge da
escuridão e do estado de inconsciencia e surge a
experiência de "vazio absoluto", também denominado de "
Clara luz".
A visão é de uma cor como
resultante da mistura das luzes do sol e da lua num céu
livre de toda a escuridão, como o céu claro ao amanhecer.
Pessoas comuns podem ficar
com esta consciência de luz clara apenas por uma mera
fração de segundo antes de seus instintos cármicos e o
dessassossego psicológico os puxar para longe dela.
O yogi aprende a manter-se
nela por um período prolongado de tempo.
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