O medo de avançar no Caminho Espiritual
Este é um medo inicial compreensível.
Deixar para trás o que é superficial é o que muitas vezes queremos dizer com deixar para trás o que é familiar e isso pode criar uma sensação de vazio à medida que ficamos expostos a uma maior profundidade e uma realidade mais substancial. […]
O compromisso que esta viagem nos pede […] requer Fé, talvez um certo arrojo para começar.
Mas, depois de termos começado, é a natureza de Deus, a natureza do amor, que nos arrebata, ensinando-nos pela experiência que o nosso compromisso é com a realidade, que a nossa disciplina é o trampolim para a liberdade.
O medo de que esta viagem seja “para longe de” em vez de “em direcção a” é simplesmente negado pela experiência.
Esta é uma viagem onde, em última instância, só a experiência conta.
As palavras ditas ou escritas pelos outros apenas podem adicionar um pouco de luz à realidade plenamente factual, plenamente presente e plenamente pessoal que se vive no vosso coração e no meu coração.
Mais tarde percebemos que a viagem ao nosso próprio coração é uma viagem a todos os corações.
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