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quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

As aparências, as ilusões, a Maya !




Siddharameshwar Maharaj 

Toda aparência é ilusão

 
Toda a aparência é ilusão (Maya) e o “presenciador” é Brahman.

O que é visto, ou seja, a aparência, é falso, e o que vê é Brahman.

Há uma declaração nos Vedas que diz que existem somente duas entidades, aquilo é visto e Aquele que vê.

Neste mundo não há nada além do observador e do observado.

Aquele que reside no coração de cada um é Brahman, e Ele é “Real”.

Quem se refugia no que é visto, perece; e quem se refugia em Brahman, alcança o estado Dele. 

Se você concentrar a atenção no visto (no mundo objetivo), você será destruído assim como aquilo que é visto (o mundo objetivo). 

A pergunta é, se aquilo que é visto não é verdadeiro, por que é visível, então? 

O que é visto é falso, porque tudo o que é visto é a magia criada pelo olho.
É por isso que não é verdadeiro. 

No espelho vemos um rosto, isso implica que parecem existir dois rostos; significa então, que hajam dois “você”?
O fato é que “você” é somente um, mas, entretanto, parecem existir dois. 

Um pintor pinta quadros com tinta e diz: “esta é uma montanha, este é o Sr. Vishnu, esta é a Deusa Laskmi”.
Você aceita isso como real?
Você é o criador. 

O que na realidade é madeira (a tela), aceitamos como se fosse carne.
É o milagre do olho. 

Aquele que adorar o ‘Si mesmo Real’ desvendará o próprio ‘Si mesmo Real’. 

Este mundo mortal é feito de terra e será reduzido a poeira apenas. 

O corpo humano vem da maternidade e vai para o túmulo. 

Devemos comer o interior do côco e jogar a casca. Aquele que come a casca, consegue só quebrar os dentes.

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