AJUDAR OS OUTROS
Porque é que antes de ajudar os outros, devemos nos conhecer
a nós próprios bem ?
Porque se não te conheces bem, como sabes como agir para
ajudar os outros como Deus quer?
Se tu não estás são, como podes ajudar os outros ? Se te
falta um braço como podes levantar alguém ? Só tendo dois braços podes ajudar
quem os não tem.
O que podes fazer pelos outros é através de ti próprio.
Como nos devemos comportar em sociedade?
Sempre com a mesma atitude, se estás concentrado quando
te encontras num meio espiritual faz o mesmo quando estás noutro meio, não te
obrigues a falar de politica ou futebol só porque estás nesses meios, mantém a
tua atitude, ouve e deixa falar, se o tema não é do teu interesse, assim ganhas
o respeito dos outros e manténs a tua atitude.
Mudar a sociedade não é nosso dever ?
O nosso dever é mudarmos a nós próprios e nos
conhecermos, se todas as pessoas se conhecessem a sociedade mudava. Deus não
vos pede mais, se Ele quiser mesmo que a sociedade mude Ele trata disso.
Quando tivermos mudado espiritualmente então podemos
mudar a sociedade.
Se alguém sente que tem a missão de ajudar os outros para
a verdade , que deve fazer ?
Não se pode guiar ninguém sem ordem divina, nunca por
nossa mera intuição.
Deus não quer cegos a guiar outros cegos.
Pode-se dar informação das nossas experiências
espirituais mas apenas a titulo informativo.
Ser humilde perante Deus é fácil, pois é notória a nossa
mesquinhez, mas humildade perante os outros é mais dificil, porquê ?
É uma questão de prática, ao principio temos de forçar,
de imaginar esse sentimento, mas com o tempo chega uma altura em que isso se
torna instintivo, já não te comparas aos
outros, os outros desaparecem , só existes tu , os outros deixam de ser um
problema.
Mas isso, esquecer os outros, só existo eu, não é egoismo
?
A questão da nossa posição-comparação para com os outros
é uma falsa questão do nosso intelecto, quando está longe de si próprio, logo
de Deus.
Existe a humildade de sugestão e a natural.
Quem está longe de Deus tem de usar-forçar a sugestão
intelectual para ser humilde para os outros.
Quem se aproximou de Deus, a humildade perante os outros
é instintiva, e nesse momento a questão fica resolvida, deixa de existir
necessidade de ‘comparação’ com outrem, os outros como entidades de ‘comparação’
desaparecem e automáticamente deixam de existir os seus factores ( inveja,
egoismos,etc).
Na verdade, então, só existe uma via de humildade, que
passa pela relação com Deus ?
Exacto, não existe outra.
Quando alguém evolue espiritualmente e alcança a
maturidade espiritual, mais tem a sensação do real, mais sente que nada sabe,
que nada é, mas ao mesmo tempo está feliz por isso, está feliz por existir, por
viver, está então mais contente do estado a que chegou do que do estado
anterior em que era orgulhoso e pensava que era alguém.
Pois encontrou o seu lugar, está no mundo real, e por isso sente alegria.
O MAL E O DIABO
Existem forças negativas ?
Existem, atacam quem tem fraca fé, como os micróbios atacam
quem está debilitado.
São elas que alimentam o nosso eu maléfico, e desaparecem
quando o eu celeste o vence e domina, pois deixam de ter ‘base’ de apoio.
Existe o diabo como dizem as religiões ?
Os vários diabos ou almas diabólicas existem como forças
negativas aglutinadas que têm sua função na criação. São instrumentos de teste
das criaturas. Incomodam por ‘ função’ quem não está com Deus ( cujo eu celeste
não venceu o eu maléfico de que eles fazem parte) .
Algumas religiões até lhes chamam de Cólera de Deus ou
Justiça Divina e são sempre seres altamente evoluidos espiritualmente (Os seres
diabólicos não evoluidos não têm poder para incomodar ninguém).
Prevalecem na terra quando Deus deixa....pela Sua
Cólera, quando as pessoas deixam de ter
fé e se materializam a 100%.
As coisas da Criação são más ?
Dizem-nos para não nos ligarmos às coisas,
porque isso é mau.
Não, o que é mau é a má utilização das coisas, que traz más
consequências, o bom é servirmo-nos delas se Deus as colocou à nossa disposição.
Devemos, em vez de criticarmos a Criação, olhar para o nosso
umbigo e julgarmo-nos a nós próprios.
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