Práticas de controle da mente
segundo a tradição budista
Existem segundo a tradição Mahayana 3 práticas para manter o controle da mente.
1) Treinar antes
Assim como o domador de tigres tem de se treinar antes de ser confrontado com eles, assim o adepto deve se preparar antes.
Ou seja, o domador ao aprender as técnicas de controlar o tigre antes de o encontrar fisicamente, fica preparado para esse encontro e assim com mais possibilidades de o poder controlar em vez de se tornar sua presa e ......ser comido .....
Do mesmo modo, o adepto se treina ao analisar as suas ‘aflições’(as suas ligações ao mundo e às coisas materiais), analisá-las vivendo-as interiormente e depois correr com elas, expulsando-as para fora.
Ao proceder assim, o adepto não ignora mas sim integra e ‘treina’ os seus pensamentos e ao assim actuar, como que do nada e de um modo ‘espontâneo’ ( quem for cristão dirá, que ouviu a ‘voz’ do Espirito Santo) surgem sempre os ‘remédios’ para essas ‘aflições’, o que permite ao adepto de face a elas as poder controlar mais fácilmente e não ser controlado por elas ao invés.
2) Actuar no momento
Evitar ser como aquele casal de velhotes que se deixa roubar sem resistencia.
As ‘aflições’ nunca surgem a 100% da sua força, começam pequeninas e vão crescendo...
Ora o truque é : Não as deixar crescer...mal o adepto começa a ‘sentir’ a sua presença ‘discreta’ , há que actuar de imediato, fazer-lhe frente dizendo: Quem és tu???
Assim a ‘aflição’ sabe que o adepto está atento e vai ‘dar uma volta’ a outro mais distraido....
O adepto assim não cai em seu poder, e sobretudo encontra de imediato os ‘antidotos’ para lhe resistir e ultrapassar a ‘aflição’ .
Tal como se encaminham os porcos batendo-lhes com um pau na cabeça assim se combatem as ‘aflições ‘ mal elas aparecem.
3) Gozar com a situação
Quando as ‘aflições’ surgem , o adepto dirá : Mas que raio de adepto és tu que te prendes a tais ‘aflições’ indignas de ti , ao desceres assim tão baixo ?
Este gozar consigo mesmo torna o adepto resiliente interiormente e pode com mais facilidade rejeitar e afastar de si essas ‘aflições’ que lhe surgiram.
Em suma, primeiro treinar antes, depois vencer em contacto directo, e finalmente gozar consigo mesmo na situação.
Evitar ser como aquele casal de velhotes que se deixa roubar sem resistencia.
As ‘aflições’ nunca surgem a 100% da sua força, começam pequeninas e vão crescendo...
Ora o truque é : Não as deixar crescer...mal o adepto começa a ‘sentir’ a sua presença ‘discreta’ , há que actuar de imediato, fazer-lhe frente dizendo: Quem és tu???
Assim a ‘aflição’ sabe que o adepto está atento e vai ‘dar uma volta’ a outro mais distraido....
O adepto assim não cai em seu poder, e sobretudo encontra de imediato os ‘antidotos’ para lhe resistir e ultrapassar a ‘aflição’ .
Tal como se encaminham os porcos batendo-lhes com um pau na cabeça assim se combatem as ‘aflições ‘ mal elas aparecem.
3) Gozar com a situação
Quando as ‘aflições’ surgem , o adepto dirá : Mas que raio de adepto és tu que te prendes a tais ‘aflições’ indignas de ti , ao desceres assim tão baixo ?
Este gozar consigo mesmo torna o adepto resiliente interiormente e pode com mais facilidade rejeitar e afastar de si essas ‘aflições’ que lhe surgiram.
Em suma, primeiro treinar antes, depois vencer em contacto directo, e finalmente gozar consigo mesmo na situação.
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