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segunda-feira, 19 de fevereiro de 2024

CRIAÇÃO DO SANTUÁRIO INTERIOR

 

   CRIAÇÃO DO SANTUÁRIO INTERIOR

 


Um modo eficaz de aumentar a consciencialização que tem dos seus guias espirituais é criar um santuário especial o interior da mente e da consciência onde se poderá dirigir para iniciar a comunhão com eles.

Use a sua imaginação na criação deste santuário.

Deve ser um local qúe possa visualizar e onde se sinta confortável e protegido.

Pode ser um templo, um lugar da natureza, ou um castelo nas nuvens.

É um local de intersecção onde os domínios físico e espiritual podem encontrar-se.

É um ponto o coração e na mente onde há um rareamento de véus entre os dois mundos.

É um local onde aqueles que se encontrarm no mundo espiritual podem encontrar-nos nos nossos próprios termos.

Quanto mais o desenvolver na sua mente, tanto mais forte será o seu contacto espiritual através dele.

Este santuário será seu.

Poderá criá-lo e alterá-lo à medida que o for construindo.

Inicialmente, poderá desejar usar os cenários seguintes, mas não se limite a estes.

Eles servem apenas como orientação para o ajudar a desenvolver o seu próprio santuário espiritual interior.

1. Comece o exercicio por se certificar de que não será  perturbado. Desligue o telefone, etc. Lave as mãos purificando-as, se possivel use um vestuário branco e esteja descalço ou apenas com meias confortaveis.   

2. Prepare a atmosfera queimando um pau de incenso.

3. Feche os olhos e relaxe. Faça um relaxamento prcgressivo ou qualquer forma   de respiração ritmada. Quando mais  relaxados estivermos, mais fácil será aceder ao subconsciente e estimulá-lo para a revelação do contacto espiritual.

4. Visualize agora o seguinte cenário. Imagine-o. Torne real através do poder criativo da mente:

À medida que relaxa, recolha todas as energias à sua volta, como se alguém lhe colocasse um xaile sobre os ombros.

Você está relaxado e em paz. Há uma sensação de antecipação, pois está prestes a ser apresentado a um dos seus ' guias espirituais.

Na escuridão da mente uma cena do Seu Santuario (local que escolheu) começa a ganhar forma.

Há o som de passarinhos, e você começa a sentir o calor do sol sobre si.

Sente o suave odor a Primavera das flores e do feno acabado de ceifar. Uma brisa leve acaricia-lhe o rosto.

Olhe à sua volta e veja que se encontra num pequeno jardim circular. A cor das flores recorta-se fortemente contra os verdes da relva e das árvores. Em volta do jardim, um bosque de carvalhos imponentes, cujos ramos se alarga como se o protegessem a si.

Respire profundamente o ar doce. Está relaxado e em paz. Conhece este lugar.

Sabe  que este é o seu refúgio. É um lugar onde pode ir retemperar forças e refrescar-se. É um lugar de vida e paz.

Repare que está sentado numa pedra. Esta parece te sido escavada na forma de uma cadeira para si neste jardim.

Fá-lo sentir-se sólido e ligado à terra.

Quando olha à sua volta, reavivando as lembranças deste santuário, vê um caminho que vem de uma montanha distante em  direcção a este jardim. Este caminho é ladeado de pedras de todas as cores e feitios.

No lado oposto do jardim, vê que este caminho continua. Ele sai do jardim em direcção a um vale distante.

Compreende estar num centro, uma intersecção do tempo e do lugar.É um santuário interior onde o real e o irreal se encontram.É um lugar de encontro do finito e do infinito, do fisico e do espiritual. O conhecimento deste facto é um acto libertador. Alivia-o do stress e da preocupação. Neste lugar há apenas «ser».

Enquanto se encontra sentado na sua cadeira de pedra, vê no caminho em direcção à montanha uma pequena luz dourada. Esta parece aproximar-se cada vez mais de si.

Flutua suavemente sobre o caminho em direcção ao seu pequeno santuário.

Esta luz é ténue e suave e, no entanto, resplandece com um brilho como nunca viu. Quando atinge o limite do seu santuário, pára; é uma luz cristalina pulsante.

 Você observa, à espera, mas ela não se mexe. Fica à entrada do seu jardim.

No início isso intriga-o. Depois lembra-se. Este é o seu jardim. Nada pode entrar  nele sem a sua perrmissão. Você considera que este pensamento é muito reconfortante.

Levanta-se devagar e dá um passo em frente. Baixa levemente a cabeça, reconhecendo a luz e dando-lhe permissão para entrar. A luz avança e fica a pairar  à sua frente.

A luz treme. Suaves raios dourados emanam dela. A luz parece abrir-se, como uma flor que desabrocha. A cada pétala desta luz que se abre, você vê que está qualquer    coisa ou alguém no seu interior. Então vê à sua frente um ser maravilhoso! Veja-o. Imagine-o. Saiba que é real.

Ao olhar para este ser, preste atenção àquilo que observa. Há cores específicas? Fragrâncias? Sente um toque ou ma picada em alguma parte do corpo?  Confie nas suas impressões.

Comece por conduzir uma conversa na sua mente com esse ser. Pergunte-lhe o nome.

Qual é o objectivo dele? Porque se encontra junto de si? Como poderá vir a reconhecê-lo mais conscientemente no futuro?

Não force as respostas. Deixe-as fluir naturalmente.Deixe que o ser comunique consigo acerca dele mesmo, que lhe diga porque está a trabalhar consigo e lhe transmita aquilo que vai ajudá-lo a realizar no futuro. Pergunte ao seu guia qual a melhor forma de o chamar no futuro.

Não se preocupe por estar eventualmente a imaginar tudo e que tudo possa ser produto da mente e não a realidade

Você não seria sequer capaz de imaginar tudo isso se não houvesse aí algo de real.

 Agora dê por finda a conversa.

Peça ao seu guia qual que coisa que você possa utilizar para verificar a sua existência.

Há alguma coisa na sua vida de que precisa de ter consciência? Há alguma coisa importante que precise de saber? Peça-lhe um toque, uma picada, ou uma sensação física qualquer numa altura específica ao longo dos próximos dois dias.    Faça um pedido razoável, que possa ser facilmente cumprido e confirmado.

Agradeça agora ao seu guia pela oportunidade que lhe deu de o conhecer e trabalhar consigo. Quando a luz dourada recomeçar a envolver o seu guia, deixe-o partir com os seus melhores pensamentos e afecto.

Enquanto ele se retira do seu jardim, voltando pelo caminho , você senta-se novamente na sua rocha. Compreende que neste santuário interno pode trazer à consciência todos os seus guias.

Este é um pensamento reconfortante, e sente-se excitado com a oportunidade de expandir os seus horizontes.

Respire profundamente, relaxando e reavivando a convesa na sua mente. À medida que o faz, o jardim começa a desaparecer. Revê-se a si próprio sentado  em sua casa, confortável e em paz, recordando tudo aquilo que experimentou .

Abra os olhos lenta e suavemente, consciente talvez pela primeira vez de que existe vida e energia em todas dimensões à sua volta.

5. Neste ponto é bom registar a sua experiência com seu guia. Anote tudo o que viu, sentiu ou aprendeu.

Registe também quaisquer novas impressões que possa acerca deste guia espiritual.

6. Concentre-se e ligue-se completamente ao seu corpo fisico. Como foi dito anteriormente, isto consegue-se através  uma refeição ligeira ou algum género de actividade física.


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